terça-feira, novembro 28, 2006

Bunda!


Curiosas observações sobre a Cultura da Bunda e Devassidão em nosso Brasil, sil, zil, zzzzzzzzzz...

Por favor, não se trata de lição de moral. Não sou pregador nem sigo correntes políticas ou comportamentais... Faço que nem o Buda: "Siga o caminho do Meio". Não seja violento, mas também não seja um lambe-botas. Quer beber álcool? Beba, mas não até cair e dar trabalho para outras pessoas. Enfim, é difícil ficar na linha.

Ah, o link vai para o texto criado e editado por Karol Ortega, baterista do grupo Asteróide Cor-de-Rosa, um rock blues de Santos-SP.

Cafajeste... um a menos em nosso mundo


Jece Valadão faleceu no último dia 27, aos 76 anos, após ter sido internado por insuficiência respiratória. E daí?

Bom, quem já viu algum filme dele sabe como era seu jeito “canastra” de representar. Horrível. Mas pelo menos era cômico, e parecia que o cara tinha senso de humor. Inesquecível o policial encarnado em “Eu matei Lúcio Flávio”, de 79. Acho que diretores como Quentin Tarantino rastejariam para ter Valadão como um ambíguo homem da lei (“Tem distintivo... mas age como bandido!”).

Segundo meu Wikipedia, Jece trabalhou em mais de cem filmes, como ator, diretor e produtor. Casou-se 6 vezes e teve 9 filhos. Em 1995, converteu-se ao culto evangélico, chegando a se tornar pastor da sua igreja.

Ainda segundo o Wikipedia (que Google, que nada...) Valadão fez parte do elenco das primeiras montagens de “Perdoa-me por me Traíres” e “Os Sete Gatinhos”, ambas de Nelson Rodrigues - então seu cunhado e que o considerava o ator perfeito para suas peças. Por que será, não é?

A resposta a uma entrevista da revista Isto É Gente resume bem o estilo “cafa” de Jece:
O que era ser macho?
Usar a mulher. Antes, conquistar uma mulher por dia era importante. Hoje, conquistar a mesma mulher todos os dias é o que vale. Continuo machão, impondo minhas regras. Não sou machista, que usa a mulher como objeto de manipulação. Hoje, se uma mulher me pedir, não bato nela. A não ser que ela implore, porque aí é fazer a vontade dela.”

Abaixo, filmes em que participou como ator:
"Garrincha, estrela solitária" (2003)
"O cangaceiro" (1997)
"Tieta do agreste" (1996)
"Águia na cabeça"(1984)
"O torturador" (1981)
"A idade da Terra" (1980)
"Eu matei Lúcio Flávio" (1979)
"O gigante da América" (1978)
"Quem matou Pacífico?" (1977)
"A nudez de Alexandra" (1976)
"Ninguém segura essas mulheres" (1976)
"A noite dos assassinos" (1976)
"O homem de papel" (1976)
"Nós, os canalhas" (1975)
"O mau caráter" (1974)
"Tercer mundo" (1973)
"Um edifício chamado 200" (1973)
"A filha de madame Bettina" (1973)
"Obsessão" (1973)
"A difícil vida fácil" (1972)
"Memórias de um gigolô" (1970)
"O enterro da cafetina" (1970)
"O matador profissional" (1969)
"A navalha na carne" (1969)
"Quelé do Pajeú" (1969)
"Os raptores" (1969)
"As sete faces de um cafajeste" (1968)
"A espiã que entrou em fria" (1967)
"Mineirinho vivo ou morto" (1967)
"A lei do cão" (1967)
"Paraíba, vida e morte de um bandido" (1966)
"História de um crápula" (1965)
"22-2000 Cidade Aberta" (1965)
"Asfalto selvagem" (1964)
"Boca de ouro" (1963)
"Bonitinha mas ordinária" (1963)
"Os cafajestes" (1962)
"Mulheres e milhões" (1961)
"Favela" (1960)
"Tudo legal" (1960)
"Mulher de Fogo" (1959)
"Garotas e samba" (1957)
"Rio zona norte" (1957)
"Rio 40 graus" (1955)
"Almas em conflito" (1955)
"Carnaval em Caxias" (1954)
"Barnabé tu és meu" (1952)
"Amei um bicheiro" (1952)
"Três vagabundos" (1952)
"Também somos irmãos" (1949)
"Carnaval no fogo" (1949)

quarta-feira, novembro 22, 2006

Ainda vivo!

Sim, e um pouco mais feliz. Graças a um amigo, arrumei um emprego. Continuarei a escrever aqui? Claro. Faço tudo isso aqui por prazer.

Ah, hoje estou feliz! Duas entrevistas feitas por mim saíram no site carioca Rock Press, que um dia já foi uma revista impressa que eu lia religiosamente em minha adolescência. Não escondo que sempre quis que saísse algo meu publicado nesse veículo. Pena que não fazem mais a edição impressa nesses tempos digitais.

Na verdade, eu tenho que agradecer às bandas Canções para um Mundo sem Humanos e Bala Mágica por terem me inspirado, por meio de suas músicas, a fazer textos com um mínimo de tesão.

Bola pra frente!